Sento-me,
calada
nas lembranças
perdida,
longe dos palcos;
sinto a lágrima que rola
enquanto meus dedos
dançam sobre o teclado.
Meu corpo quer falar,
meu corpo quer dançar,
ele pede que eu dance.
Sensação engraçada,
que traz alegria,
que traz esperança,
leva-me de volta ao passado,
como se eu fosse uma criança...
Minha alma grita,
minha alma implora:
dance!
Mas meu corpo calou,
meus pés silenciaram...
Ó doce lua,
que do céu me olha todos os dias,
permita que eu não sinta
o lado cruel dessa saudade...
E então, minha alma que chora,
sorri, porque...
Uma bailarina jamais morre
ela apenas descansa.
calada
nas lembranças
perdida,
longe dos palcos;
sinto a lágrima que rola
enquanto meus dedos
dançam sobre o teclado.
Meu corpo quer falar,
meu corpo quer dançar,
ele pede que eu dance.
Sensação engraçada,
que traz alegria,
que traz esperança,
leva-me de volta ao passado,
como se eu fosse uma criança...
Minha alma grita,
minha alma implora:
dance!
Mas meu corpo calou,
meus pés silenciaram...
Ó doce lua,
que do céu me olha todos os dias,
permita que eu não sinta
o lado cruel dessa saudade...
E então, minha alma que chora,
sorri, porque...
Uma bailarina jamais morre
ela apenas descansa.
Mira
17 comentários:
Ivete
Que dizer? Achei divinal, traduzirá o querer, no caso o de uma bailarina, que tem de apelar a um amar a muita força interior.
Daniel
E quando os pés já não podem mais conduzir os passos na dança da vida, resta sentar nas coxias e recordar...
Tão terno e sabemos que há sempre uma hora em que as luzes se apagam
Beijinhos
Ivete:
Que poema lindo! É de uma delicadeza e, ao mesmo tempo, de uma força espetaculares. Gostei muito. Parabéns pela escolha.
Beijos
Em vôos por ai... Encontrei esse pedaço de magia!
Muito lindo!
Saudações de encanto!
Dani Paula
Linda Amiga,
Gostei muito do texto, maravilhosooooo!! Parabéns!!!! Amei sua vistinha, volte outras vezes, ok??? Me sinto muito honrada.
Eu não conhecia o lado poetico e romantico da minha prima Mira. Lindo! Não importa quanto tempo passe, uma bailarina sempre estará dançando, mesmo que esteja parada, pois cada dança, cada passo, ficará sempre na lembrança de quem a viu dançar. Bjssssss, da prima que te adora, Sandra.
Parabéns por esse texto e beijo para essa bailarina.
Marcelo
poetiza :-)
beijos
Poisé fia, uma bailarina jamais morre, faça fé!
Ivete, beleza de poesia!
Ah última parte de aniversário do Sibarita ja está posta...
bjs
O Sibarita
Fica difícil para quem não tem o habito da escrita, a visão dos críticos e o dom dos poetas, para tecer comentário, porém se torna fácil quando a lemos e sentimos no coração o que o autor escreveu. Como suas palavras sempre dócil, assim como é doce seu olhar, e gratificante sua presença. Notei que seu poema expressa sua realidade dando-se ênfase à parte que diz: ”Uma bailarina jamais morre ela apenas descansa”’. Tenha certeza Mira que sendo você à personagem desta poesia sinto-me parte de uma platéia que sorri diante da mais bela Bailarina que hora encanta nossos corações. Com o poder da dança, este poder que você traz na alma e o transforma em afeto, te faz marcante e inesquecível a quem lhe conhece. Meus parabéns.
OLá querida amiga! Retornando depois de uma semana ausente! Vim desejar a vc uma semana cheinha de Paz!
Parabéns! Seu blog cada vez mais lindo e mágico!
beijinhos!
Oi ivete,gostei muito do seu blog e esta bailarina incansável,muito bonito,parabéns.Raimundo Pires
Ivete,
Têm um interessante post, falando sobre a Flávia que vive em coma há mais de 10 anos. Passe por lá, divulgue também!!! Vou linkar seu lindo VBlog.OK?????
Majestosa e altivamente submissa
Uma árvore curva-se à lagoa
Encontrei um arco-íris perdido na terra
Este canto não pára até que a alma doa
Convido-te a olhar os sentires que emanam do altar do Sol
Bom fim de semana
Mágico beijo
Linda Amiga,
Têm uma interessante postagem com o título: Bálsamo para a ferida do rei,gostaria que vc desse seu parecer.Te aguardo por lá.Beijinhos.
Moça Sensível:
O poema tocou-me profundo a alma. Me fazendo recordar uma "bailarina" linda que tenho "cá" em casa, quando esta chegava cansada com suas sapatilhas gastas eu a colocava no colo e cantava sorrindo a musica do Toquinho: "todas as crianças tem piolho e tem pereba só a bailarina que não tem"... e ela abria um sorriso que só as bailarinas sabem ter...Beijos
PS: adoro passar aqui e beber nessa "fonte" de água cristalina de sensações e emoções.
obrigada pela doce e agradável visitinha.Ameeeiiiiiii!!! Volte outras vezes.Beijinhos.
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