terça-feira, 19 de maio de 2009

Minha Filha - Futura Mamãe




Quando um bebê decide vir ao mundo, nasce com ele uma mamãe
Uma mãe é mãe desde o primeiro instante.
Mesmo quando a vida ainda é um minúsculo ser implantado no ventre, a gente já é mãe do coração.
Todo nosso pensamento, todo nosso cuidado se volta para esse serzinho que, tão minúsculo, já provoca emoções tão grandes.
A simples descoberta já nos traz um turbilhão de emoções inexplicáveis.
A vida nunca mais vai ser a mesma.
E nos perguntamos: "será que vou ser uma boa mãe?"
"Será que vou saber cuidar do meu bebê?"
Mas uma mãe não nasce mãe e não aprende a ser em escolas.
Uma mãe é e isso basta.
Mãe sente, mãe adivinha, mãe aprende sofrendo, mãe sofre aprendendo.
Benditas são as mulheres!
Se elas suportam uma das maiores dores, sentem sem dúvida a maior das felicidades.
Uma mulher grávida é sempre algo sublime, ela tem algo de anjo e santo, uma aura invisível que reflete e ilumina seu rosto.
Ela carrega nela a vida, um pedacinho dela mesma que vai um dia ter vida própria e isso é maravilhoso e assustador ao mesmo tempo.
Deve ser por isso que nos tornamos tão emotivas e choramos tão facilmente.
Deve ser essa a razão de querermos estar satisfeitas em todos os nossos desejos.
Que a gravidez não é uma doença é verdade.
Mas que não digam que é normal e que a pessoa pode viver normalmente, pois isso não é verdade.
Todo o equilíbrio físico, psicológico e emocional fica balançado.
Há ainda hoje civilizações onde as mulheres grávidas são tratadas como seres especiais e divinos.
Minha filha querida, você que está descobrindo as alegrias da maternidade agora, deixa eu te dizer uma coisa: se você tem medo de não saber o suficiente para ensinar ao seu bebê os caminhos da vida, saiba que é com ele que você vai aprender a trilhar muitos desses caminhos. Viva a sua gravidez em todos os seus instantes e não se preocupe se está fazendo ou se fará as coisas certas ou erradas.
Seu coração vai te ditar, confie nele!
Aproveite ao máximo cada segundo, pois cada momento é único e esse privilégio não é dado a todos.
Fale com seu bebê, faça carinho nele, sorria pra ele; viva o mais serenamente possível.
Acredite: esses momentos são preciosos!...
E, sobretudo, você é uma pessoa agraciada!
Deus os escolheu, para que fizessem parte um do outro.
Ele saberá, certamente, conduzi-los nesse maravilhoso caminho.

Autor Desconhecido

domingo, 10 de maio de 2009

Que vontade de um abraço, de um afago...


Gerar um ser.
Acolher, nutrir, embalar e proteger.
São tantos os verbos, são tantas as ações.
Para você mulher/mãe o caminhar da vida reveste-se da eternidade.
De ser em ser, de geração em geração, o seu gesto maior de amar.
Mãe querida, sua lembrança é o meu acalento.
Ainda hoje, quase um ano de sua partida, nos momentos de angústia, sua imagem ressurge e me ampara.
Imaginável era sobreviver sem a certeza da sua presença.
Contudo, percebo que mesmo tendo partido, não me deixou.
Aninhada no seu colo, no afago dos seus dedos a segurança de ser amada.
No percurso, na minha estrada, tenho você como referência.
Mulher forte, sensível, humilde e companheira.
Tantas vezes, vivenciamos momentos de alegria e dor, que sedimentaram meu caminho.
Seus gestos de amor, sua prontidão ao perdoar fazem-me grata eternamente a você.
De menina à mulher, cada passo em direção à vida, pude sentir sua auréola de proteção.
Deu-me raiz e asa para voar.
E voei amparada pelo ninho eterno do seu amor.
Buscar n’alma o sentimento maior que me liga a você e prestar essa homenagem trazem à reflexão o seu valor diante da vida.
Quanta alegria no dia em que fui mãe, quanta responsabilidade de trazer um ser a vida e dar à vida a esse ser.
Ao ser mãe percebi que sua voz ali estava, mesmo quando não estava.
Cada gesto de cuidado, cada gesto de amor, você está em mim.
Trilhar através dos passos que me guiaram, seguir nas diferenças dos tempos, na busca do objetivo maior de ser e dar amor.
Você foi mãe por tempo integral.
Atualmente, mesmo nas diferenças, na diversificação dos meus papéis, encontro o valor maior que me legou.
Para você, através de você, minha homenagem, hoje e todos os dias, MÃE.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Canção da Mulher


Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A Grandeza da Amizade


Você já pensou na grandeza da amizade?
Diz um grande pensador que quem encontra um amigo, encontra um tesouro valioso.
A amizade verdadeira é sustentáculo para muitas almas que vivem sobre a face da Terra.
Ela está presente nos lares e fora deles, na convivência diária das criaturas.
A amizade é tão importante que já foi comparada com muitas coisas de valor.
Um pensador anônimo compara a amizade com as estrelas, e aqueles que não têm amigos ele compara com os cometas, que vêm e vão, mas não permanecem, nem iluminam como as estrelas.
Diz ele mais ou menos assim:
Há pessoas estrelas e há pessoas cometas.
Os cometas passam.
Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam.
As estrelas permanecem.
O Sol permanece.
Passam-se anos, milhões de anos e as estrelas permanecem.
Os cometas desaparecem.
Há muita gente como os cometas, que passa pela vida da gente apenas por instantes.
Gente que não prende ninguém e a ninguém se prende.
Gente sem amigos.
Gente que apenas passa, sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença.
Assim são as pessoas que vivem na mesma família e que passam um pelo outro sem serem presença.
O importante é ser como as estrelas.
Permanecer.
Clarear.
Estar presente.
Ser luz.
Ser calor.
Ser vida.
Ser amigo é ser estrela.
Podem passar os anos, podem surgir distâncias, mas a marca da amizade fica no coração. Corações que não querem se enamorar de cometas, que apenas atraem olhares passageiros e passam.
São muitas as pessoas cometas.
Passam, recebem as palmas e desaparecem.
Ser cometa é ser companheiro apenas por instantes.
É explorar os sentimentos humanos.
A solidão de muitas pessoas é conseqüência de não poderem contar com alguém.
É resultado de uma vida de cometa.
Ninguém fica.
Todos passam uns pelos outros. Há muita necessidade de criar um mundo de pessoas estrelas.
Aquelas com as quais todos os dias podemos contar.
Todos os dias ver a sua luz e sentir o seu calor.
Assim são os amigos estrelas na vida da gente.
Pode-se contar com eles.
Eles são presença.
São coragem nos momentos de tensão.
São luz nos momentos de escuridão.
São segurança nos momentos de desânimo.
Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas, é um desafio, mas, acima de tudo, uma recompensa.
É nascer e ter vivido e não apenas existir.
E você? É cometa?
Ou é estrela?
* * *
Enquanto o desejo é chama que se consome e deixa um vazio nas almas, a amizade é bênção que alimenta e sustenta em todos os momentos da vida.
Quem compartilha apenas do desejo corre o risco de ficar só, tão logo o desejo cesse, mas quem divide a amizade tem a certeza de que nunca estará sozinho.
É por essas e outras razões que a amizade é sempre comparada às coisas belas e de grande valor.
Pode ser comparada a um tesouro...
A uma flor perfumada que jamais fenece...
A uma estrela que aquece e vivifica, ou com a luz que jamais se apaga...
O importante mesmo é ter amigos ou ser amigo de alguém, porque só assim teremos a certeza de que nunca estaremos desamparados.

Redação do Momento Espírita,
com base em texto de autoria ignorada.
Em 04.08.2008.

sábado, 11 de outubro de 2008

Ficar de Novo Pequenina



Olhando as crianças brincando
Comecei a pensar
Talvez quando eu era criança
Adulta eu queria ficar...

E mil lembranças
Voltam em minha mente
De quando eu era pequenina
Uma criança sómente.....

Muitas recordações...
Dias felizes....as emoções
E até das tristezas
Que um dia tive....

Será mesmo que aproveitei?
Será que eu valorizei?
A grandeza......a alegria.
Aquela vivência em plena "folia"?

Será que o adulto eu analisei?
Será que eu acreditei?
Que tudo seria melhor quando eu crescesse?
E adulta eu fiquei!!!!!

E hoje quero confessar
Que a infância me fascina...
E que eu daria tudo....
Pra ficar de novo pequenina!

Celia Piovesan

sábado, 4 de outubro de 2008

Retrato Antigo



As lembranças do passado,
sonhos fantasiados,
reflexos de uma vida feliz.
em uma foto são retratados.

Uma fotografia antiga,
reporta reminiscências,
manchas vivas as lembranças,
retrata nossas vivências.

Ela reproduz cenários,
traz para o nosso ambiente,
datas marcadas em calendários,
e apesar de desbotadas,
sublima o amor da gente.

Ela transmite a sinceridade,
a pureza e a lealdade,
de tempos marcados por bondade.

Os rostos refletem,
as asperezas da vida,
as incertezas do amanhã,
e o ardor de cada lida.

São recordações valiosas,
que a gente guarda no peito,
de amizades,
amores,
que passaram,
e não voltam,
não há jeito.

(Raquel Caminha)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

“DONA DA PRIMAVERA.”


Antes do sol raiar a mulher amanhece
Com cheiro de café tempera o dia
Com afago desperta a cria
Com um beijo difunde o riso

Começa a luta
Lá fora o batente a espera
Ocupa o lugar que antes não era dela
Causando espanto nos olhos de quem a desdenha.

Antes era só linda.
Hoje sabe, mais ainda...
E ensina.

A primavera lhe pertence
Não lhe foi dada, foi conquistada.
As que apanharam, as que foram torturadas.
As que sofreram abusos, as que foram assassinadas.
As que foram descartadas ou trocadas.
As que tiveram o coração dilacerado:
As mães da praça de maio
Ou dos meninos da candelária,
Maria da Penha, Margarida, Maria Mineira Naê,
Olga, Joana D’arc, Maria, a mãe do nazareno sacrificado.
A operária,
A mãe solteira,
A desempregada,
A prostituta desvalida,
A doméstica confundida,
A dona de casa, a subordinada.

As que receberam flores,
Têm sua primavera!
As que cultivam o jardim,
Têm sua primavera!
As que simplesmente colhem,
Têm sua primavera!
Até as que desfolham um mal-me-quer,
Também têm sua primavera!
No fim da tarde para casa retorna,
Um outro trabalha a espera
É o filho que chora inconformado,
Enquanto a casa e o mundo estão às avessas.

A mulher chora por qualquer bobagem:
Pelo marido que saiu só para comprar um cigarro e não voltou,
Pelo filho que tem febre,
Pelo pão que falta,Pela oportunidade que não veio,
Pelo carinho que com o tempo foi se perdendo,
Pela dor de cabeça que só ela sente,
Por que só ela se aborrece,
Só ela lembra a data do aniversário de casamento,
Só ela quer discutir a relação,
Só ela controla os gastos...
Então ela chora
Porque tem coragem,
Porque ela pode,
Porque ela quer,
Por ela consegue

A mulher chora...
E depois adormece!

Do blog VEROMUNDO - Penha de Castro